6 de jul. de 2009

És


Não tenho o poder de perdoar,
mas te entendo.
Te compreendo nas horas que
fugindo da realidade,
buscas no abismo do nada uma esperança.
Te entendo quando olhas para o luar e achas
o ceu flutuando e não o alcanças.
Entendo que te basta o olhar e te encontras...
cativas a lua, as estrelas,
sol e campos...
Continuas surgindo do irreal,
mastigando uma vontade e
digerindo uma verdade,
maquiada pelo tempo e pelas pessoas.
Te entendo e dou valor aos teus atos.
Te reconheço.
És o que sentes, és o certo.
Procuras naquilo que buscas
a verdade que procuras.
És o que sentes, és o certo.
(Fatima - 1973)

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