9 de jul. de 2009

Retorno


Então, voltei-me para dentro de mim
e procurei descobrir algo importante, essencial.
Olhei-me.
Olhei minha vida, meu ser...
Percebi que não era quem pensava ser,
quem poderia ser.
Percebi que chorava quando deveria sorrir...
que sorria quando deveria chorar...
Era assim, fria, calculista, inalteravel.
"Eu estava perdida dentro de mim, porque
era um labririnto..."
e todas as saidas estavam impedidas.
Tudo se tornara uma procura inutil e sem finalidade.
Procurava meu eu e encontrava um vazio,
procurava minha vida... nada encontrava.
Eu nada tinha feito.
Nada havia se concretizado.
Era apenas um numero a mais...
Não havia crescido ainda.
(Fatima - 1972)

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