4 de jul. de 2009

Viagem


Que direito tenho de ser caminhante incerta deste tempo,
incorreto, incompleto.
A morte é meu final,
nascer meu inicio...
Tempos ligados do nada ao nada...
Procuro no meu corpo anestesiado um
pouco do que me resta desta viagem...
Quero reagir, desistir, voltar...
Matar um tempo,
existir num retorno...
E quero viver,
sonho, doideira,
chocadeira, corredeira...
É o mundo que vivemos.
Onde estamos?....
E por quem nascem as flores?
Vivemos buscando a razão, a filosofia,
a ligação total - junção mortal...
União, certeza muda.
Verdade construida...
Meu mundo real nao se baseia em viagens,
mas na vontade de viver...
Tentar não esquecer
que para todos ha um inicio e um fim.
ontudo antes, a viagem.
(Fatima - 1973)

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