18 de jan. de 2010

Na boca da noite


Quando as estrelas chegam na boca da noite,
ouço o barulho do teu silêncio
que aumenta a dor da minha saudade.
Sinto o abraço da tristeza,
da ausência duradoura,
do voltar que demora.
Aproveito o assobio do pé de vento
e te chamo outra vez...
Caminho na direção do mar,
deixo minhas pegadas na areia.
Pulo as ondas da praia, beijoqueiras e
constantes.
Jogo na correnteza da maré
meus suspiros,
minha alma, meu coração...
Distante de qualquer realidade
tenho a certeza que encontrarás
estes sentimentos,
em algum lugar,
em um momento qualquer.
(Fátima - 17.01.2010)

Nenhum comentário:

Postar um comentário