25 de mai. de 2011

Rua sem saida

E de repente senti saudades dos alegres gritos chamando uns aos outros.
Do "piquirito" que insistia em voar e
Do "alô coné" ao telefone.
Senti saudades do "café com cheiro" da vizinha e comadre...
do barulho do vento nas arvores
que a tudo resistiram e presenciaram...
Saudades da rampa cheia de alminhas alegres
do som do Centenario
e das "bolas do Isolete" caindo no quintal...
Não era melhor a vida e
não era pior...
Deixou saudades, marcou... e como!
Mas no silêncio da rua,
se prestarmos atenção restaram
o som de grandes e inesqueciveis momentos
da rua sem saida...
(Fatima - 05.09.2005)

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