9 de nov. de 2011

Janela aberta

Na janela, que te espero não te encontro.
Não ouço teus passos na calçada nem a batida do portão novamente se fechando.
É o silêncio que permanece no lugar do teu chamado.
É o silêncio que me abraça.
A música que se acaba junto com o dia,
tempo que passa se repetindo nas lembranças que ficaram durante meu esperar.(Fátima 09.11.2011)