Arrumo as malas da alma e fecho a porta dos dias da vida de rotina.
Jogo fora as chaves, me lanço ao desconhecido.
Pouco levo, melhor,
nada levo senão velhos retratos de quem amo,
e algumas fotografias de amigos fiéis,
Ainda levo uma sacola de saudades...
Agora, não há destino, nem planos...
Levo o silêncio como companhia.
Todos os silêncios.
Carrego assim minha alma embutida em um corpo,
tal qual mala marcada pelas viagens que imaginei.
Nada além...
(Fátima, 09/04/2015)
2 de out. de 2015
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Publicada na Revista Sopa de Siri/Dezembro/2016.
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