4 de jul. de 2009

Verdades


Cansaram-se as ideias.
Tudo termina.
Sinal vermelho a um mundo aberto
Guerra fria,
morte incerta.
Procuram-se verdade.
Surgem ocasiões...
A vida agita-se no varal do tempo.
Perdem-se as imagens na tela do nada.
Sinal aberto,
ou tudo ou nada.
A vida é morte.
Um jogo de sorte.
A pedra constroi,
a funda, destroi...
Para, trava o computador.
Degenera-se uma raça...
Ou tudo ou nada.
Fim.
Quebraram-se as formas.
Há duvidas.
A certeza mudou.
Somos realidade. Do que?
Não importa? Por que?
A funda destroi o que a pedra constroi...
Somos um nada ou um tudo?
Somos fantasia ou fato?
Somos geração ou desgraça?
O que somos afinal?
Parte de um mundo onde não sobrevivem as respostas.
Fazemos parte de uma tela sem imagens.
Não somos guerra fria, nem tão pouco um erro.
Não somos destruição.
Somos a pedra que constrói.
Somos gente, somos verdade.
(Fatima - 1973)





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